Adeus, dor crônica: como a tecnologia está transformando as cirurgias de ombro

Imagem de homem sem camisa pelas costas com um das mãos no ombro. A finalidade da imagem é ilustrar onde está localizada sua dor crônica.

Resumo do artigo

A cirurgia do ombro vive uma evolução importante. O planejamento cirúrgico em 3D permite simular o procedimento e avaliar o posicionamento dos componentes com antecedência; as guias personalizadas traduzem esse plano para a execução; e a modularidade dos implantes oferece ajustes intraoperatórios que podem reduzir a variabilidade entre casos. Nesta matéria, mostramos como o MyShoulder 3D e o Shoulder System (Medacta) integram essas etapas e podem apoiar decisões mais consistentes do cirurgião — sempre dependendo da indicação, da técnica e da reabilitação do paciente.

Sumário

  1. Revolução na cirurgia de ombro (#sec-1)

  2. As inovações que mudam a prática (#sec-2)

  3. Planejamento cirúrgico 3D: da imagem à decisão (#sec-3)

  4. Implantes personalizados e modularidade (#sec-4)

  5. O papel da Medacta (#sec-5)

  6. MyShoulder 3D e Shoulder System (#sec-6)

  7. Perspectiva dos especialistas (#sec-7)

  8. Conclusão (#sec-8)

  9. Referências e Disclaimer (#sec-9)

  10. FAQ — perguntas frequentes (#sec-10)

1. Revolução na cirurgia de ombro

Nas últimas décadas, a ortopedia passou a combinar técnica cirúrgica com ferramentas digitais. Na cirurgia do ombro, isso se traduz em planejamento pré-operatório mais detalhado, execução guiada e opções de implantes que respeitam a anatomia individual. O objetivo clínico permanece o mesmo — restaurar função, reduzir dor e favorecer a reabilitação —, mas o caminho até lá ficou mais estruturado e mensurável. É importante lembrar que os benefícios são potenciais e variam conforme a indicação, a técnica empregada e a reabilitação.

2. As inovações que mudam a prática

Três eixos concentram as mudanças. O primeiro é o planejamento cirúrgico em 3D, que reconstrói a anatomia a partir de exames de imagem e permite simular cenários antes do ato operatório. O segundo é a execução com guias personalizadas, fabricadas especificamente para o paciente quando indicadas, o que ajuda a transportar o plano do computador para a sala cirúrgica. O terceiro é a modularidade dos implantes, que oferece combinações e ajustes intraoperatórios para lidar com variações anatômicas e decisões tomadas à beira do campo.

3. Planejamento cirúrgico 3D: da imagem à decisão

O processo começa com a aquisição da imagem (por exemplo, TC com protocolo adequado) e a reconstrução tridimensional do ombro. A partir daí, o cirurgião consegue avaliar deformidades, versionamentos e inclinações, simular tamanhos e posicionamentos e validar um plano. Quando apropriado, esse plano gera guias específicas do paciente, que orientam perfurações e cortes segundo a anatomia reconstruída.

Esse fluxo favorece a padronização de etapas e a criação de checklists e pontos de controle. Entre os condicionantes estão a qualidade da imagem, a curva de aprendizado da equipe e a logística (prazos e elegibilidade para guias).

4. Implantes personalizados e modularidade

Há dois conceitos que se complementam. O primeiro é o de implantes personalizados, produzidos a partir dos dados do paciente; eles buscam um encaixe mais fiel à anatomia. O segundo é o de plataformas modulares, com componentes intercambiáveis que permitem ajustes intraoperatórios. Na prática, a modularidade oferece flexibilidade para adequar offset, altura e outras variáveis durante a cirurgia. Em algumas instituições, essa abordagem também pode contribuir para a eficiência logística; contudo, o impacto real depende de protocolos, equipe e contexto hospitalar.

5. O papel da Medacta: tecnologia aplicada ao resultado

A Medacta estrutura o cuidado como um ecossistema: começa no planejamento digital em 3D, passa por guias personalizadas quando indicadas e chega à plataforma de implantes com diferentes configurações. Esse ciclo é sustentado por educação médica continuada no M.O.R.E. Institute, que apoia a curva de aprendizado e a padronização de fluxos.

6. MyShoulder 3D e Shoulder System

O MyShoulder 3D reúne as etapas de reconstrução tridimensional, posicionamento virtual dos componentes e, quando aplicável, a confecção de guias específicas do paciente para orientar a execução. Já o Shoulder System é uma plataforma modular com opções anatômicas e reversas, concebida para respeitar a anatomia individual e permitir ajustes intraoperatórios. A combinação entre planejamento 3D, guias e modularidade pode apoiar maior previsibilidade e consistência em diferentes cenários clínicos.

7. Perspectiva dos especialistas

A integração entre técnica, treinamento e sistemas digitais tende a tornar cada cirurgia mais previsível.” — Dr. Renato Moraes, ortopedista (Reconstrução Articular), CRM-XX. Entrevista realizada em 2025.

A tecnologia não substitui o julgamento do cirurgião; ela amplia a capacidade de tomar decisões seguras.” — Dr. Gabriel Rodrigues Alves, ortopedista (Ombro e Cotovelo), CRM-XX. Entrevista realizada em 2025.

8. Conclusão

Tecnologia sem técnica não entrega valor; técnica sem tecnologia abre mão de recursos úteis. Na cirurgia do ombro, o encontro entre planejamento 3D, guias personalizadas e modularidade cria um caminho mais estruturado para a tomada de decisão. Com o MyShoulder 3D e o Shoulder System, o cirurgião dispõe de ferramentas que podem apoiar o controle de variáveis críticas — sempre considerando indicação, preparo da equipe, infraestrutura e reabilitação do paciente.

9. Referências e Disclaimer

Referências

  1. Medacta International SA. MyShoulder 3D Planning System Overview. 2024.

  2. Medacta International SA. Shoulder System — Surgical Technique. 2024.

  3. Entrevistas com Dr. Gabriel Rodrigues Alves e Dr. Renato Moraes (2025).

Disclaimer
Conteúdo técnico e educativo, destinado a profissionais de saúde. Os benefícios descritos são potenciais e dependem de indicação médica, técnica cirúrgica e reabilitação. A Quantica atua na distribuição regional exclusiva das soluções Medacta nas regiões SP, MG, ES, Sul, Centro-Oeste e Norte.

10. FAQ — Perguntas frequentes

Planejamento 3D substitui a experiência do cirurgião?
Não. Trata-se de uma ferramenta de suporte que pode aumentar acurácia e previsibilidade, sem substituir julgamento clínico ou técnica.

Guia personalizada é indicada para todo caso?
Não. A indicação depende de anatomia, logística (qualidade da imagem e prazos) e objetivos do procedimento.

A modularidade melhora desfechos clínicos?
Ela facilita ajustes intraoperatórios e adaptação à anatomia. Os desfechos variam conforme o conjunto: técnica, implante, perfil do paciente e reabilitação.

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